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domingo, 17 de julho de 2011

Entrevista - João Pereira Coutinho - 6ª e última parte



Última parte da entrevista com o jornalista João Pereira Coutinho, a convite do Instituto Internacional de Ciências Sociais, para a revista Dicta&Contradicta.

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http://www.dicta.com.br/entrevista-exclusiva-com-joao-pereira-coutinho-parte-1/

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Umberto Eco

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMm1vNN392rNCHDllC-3miZdkZDGywUVxrT1cyvcpQVRNUQzd7JiCpLvCJJeUrduVyInibTWEv3aN4gbuD0qnZx2zmQAhpWKm8-4RVXmUUf0oFbRLsFoEvWZEQWKMOLqIQHYkGf5WqLTbb/s1600/O+Cemit%25C3%25A9rio+dePraga.jpg


"No livro agora editado em Portugal, e cuja acção decorre no final do século XIX, cria Eco uma figura sui generis, Simone Simonini, falsário e espião, protagonista das mais variadas e inverosímeis façanhas, que permite ao autor discorrer sobre a sociedade contemporânea com a distância de um século e criticá-la com uma ironia feroz . Não perde Eco a oportunidade de jogar com os nomes das personagens e das pessoas reais. Recordemos o célebre monge cego de O Nome da Rosa, apelidado por Eco de Jorge de Burgos e que não era mais do que uma caricatura um pouco maldosa do célebre escritor, também cego, Jorge Luís Borges. Como agora o dr. Froïde é Freud.

Simonini, espião a tempo inteiro, navega entre o Piemonte, a Sicília e a França, intrigando, falsificando, assassinando e registando, finalmente, no seu diário as aventuras da sua existência e das do seu duplo, o abade Dalla Piccola,

O protagonista, influenciado pelas ideias de seu avô, é um feroz adversário dos jesuítas (um houve que o assediou quando era jovem, mas isto não passa de um pormenor), dos maçons e dos membros de todas as sociedades secretas e, muito especialmente, dos judeus. Aliás, a obra poderia passar por um requisitório anti-semítico, tais as acusações de que são objecto os filhos de Israel, mas Eco afirma que apenas pretendeu "dar um soco no estômago do leitor", ao criar a personagem repugnante e cínica por excelência de Simonini. Nem todos são dessa opinião, a começar pelo escritor e jornalista francês (e judeu) Pierre Assouline, que no seu blogue "La république des livres" acusa Umberto Eco de se entregar a um jogo ambíguo.

Para lá das peripécias políticas, militares, jurídicas, amorosas e j'en passe do livro, o cerne da obra é a invenção por Simonini de uma reunião secreta que teria tido lugar em 1800 no cemitério (judaico) de Praga, onde 13 rabinos teriam conspirado para dominar o mundo, em torno da tumba do rabino Simeão Ben-Yehuda, e a que ele chamou "protocolos praguenses".."


via
http://domedioorienteeafins.blogspot.com/2011/05/o-cemiterio-de-praga.html

segunda-feira, 27 de junho de 2011

“David contra Golias”


Quando entro num supermercado ou, numa qualquer outra grande área comercial, deparo-me com a existência de muitos produtos importados de todo os cantos do Mundo. Não são muitos, os de origem portuguesa, os que por ali se podem encontrar . Poder-se-á dizer, e como razão…vivemos numa economia global. Quem vende procura o mais barato e coloca os produtos à disposição de forma a cativar, através do preço, os compradores. Quem sai beneficiado é o consumidor final mas...

Vivemos momentos difíceis e com tendência para piorar. Já há alguns anos que as cadeias de supermercados criaram os seus “produtos brancos”. São cada vez mais. Pelo que consta quem os produz são empresas portuguesas de qualidade que assim garantem, para além da venda destes, a colocação nas grandes superfícies dos seus produtos de marca em condições mais favoráveis. Garantem também a manutenção dos postos de trabalho, rentabilizando o potencial de produção que possuem. Mas se tal acontece com as grandes empresas capazes de fazerem estes negócios, as mais pequenas são autenticamente destruídas mandando os seus trabalhadores para o desemprego. Estranho Mundo este em que vivemos! No entanto há ainda quem lute para combater estes hábitos que os portugueses foram adquirindo da ida às grandes superfícies.

Ao falar das cadeias de supermercados em Portugal tenho consciência que estas são os autênticos “papões” da pequena mercearia, do pequeno comércio que pouco se readaptou aos tempos que correm. Mas há ainda quem sobreviva. São normalmente estruturas familiares e, desde que consigam pagar a renda das lojas são, também eles, consumidores finais. Vão às grandes superfícies e compram os produtos que mais vendem. Mesmo assim têm um problema grave, não podem adquirir os tais produtos brancos dada a exclusividade da sua venda nos supermercados. Assim muitos vão a Espanha e “entram” no mercado paralelo adquirindo produtos a preços mais baixos para poder fazer “concorrência” e garantir a manutenção dos seus clientes. Outras pequenas lojas de serviços de primeira necessidade especializaram-se. São pomares e vendem o que produzem, são frutarias e fazem o mesmo. Estas até conseguem mesmo ter sucesso. Muitas vezes são produtos biológicos e atraem naturalmente mais os consumidores. Não são muitas mas, outras pequenas lojas de serviços, trazem de vários pontos do país produtos de qualidade. Não serão lojas gourmet mas, muitas vezes, conseguem garantir clientes fieis que vão comprar os seus queijos, enchidos ou salgados, estes últimos feitos por particulares, e que conseguem vender por preços competitivos. Ainda com engenho pequenas lojas situadas em grande áreas habitacionais montaram serviços de venda de refeições para “fora”. Nos tempos que correm e, não exagerando nos preços, são também pequenas “empresas” que conseguem rentabilizar a sua actividade e até, criar alguns postos de trabalho. É uma autêntica luta diária pela sobrevivência, uma espécie de “David contra Golias” que estes pequenos comércios têm de fazer às grandes superfícies. Claro que para isso é necessário trabalhar muitas horas por dia e, mesmo assim, a vida não é nada fácil para eles. Mas honra lhes seja feita…produzissem assim todos os portugueses, vendêssemos mais produtos nacionais, gastasse menos o Governo e Portugal, sim Portugal, poderia mesmo “sair” desta crise num muito mais curto espaço de tempo do que se prevê.
in Grande Porto

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http://dorminsky.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
......Que não senti afinal.


Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.


Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.


Fernando Pessoa

via
http://peregrino-bg.blogspot.com/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para nós são apenas histórias

" Por vezes parece que precisamos de contar pequenas histórias a nós próprios. Nem sempre são muito verdadeiras, mas fazem-nos sentir melhor. Isso é bom. (...) não faz mal imaginar coisas, desde que saibamos que não correspondem à verdade. Mas não é correcto começarmos a tentar fazer com que outras pessoas acreditem. Para nós são apenas histórias."



Torey Hayden

Retirado do Livro" Os Filhos do Afecto
"

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Depois das Eleições

Depois de uma campanha eleitoral animada, a grande vantagem de qualquer eleição democrática é a de o povo sair, finalmente, da sala de estar dos políticos. É uma sensação de alívio que alguns eleitos descrevem como semelhante ao momento em que uma dor intensa, por qualquer razão obscura, termina.
(...) Depois de qualquer eleição a sensação dos políticos - quer tenham perdido quer tenham ganho - é a de que o povo mais profundo acaba de entrar todo num comboio, dirigindo-se, compactamente, para uma terra distante. Esse povo voltará apenas, no mesmo comboio, nas semanas que antecedem a eleição seguinte.
Esse intervalo temporal é indispensável para que o político tenha tempo para transformar, delicadamente, o ódio ou a indiferença em nova paixão genuína.

Gonçalo M. Tavares, in 'O Senhor Kraus'


via
http://www.citador.pt/


http://intima.blogspot.com/

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Perscrutadora

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. " (Fernando Pessoa)

"A força de vontade dos fracos chama-se teimosia." Marie von Ebner-Eschenbach

"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo." Winston Churchill

"Viver honestamente (honeste vivere), não ofender ninguém (neminem laedere), dar a cada um o que lhe pertence (suum cuique tribuere)" - ULPIANO.

"Ask not what your country can do for you - ask what you can do for your country". John F. Kennedy - January 20th 1961

..."Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol." Pablo Picasso

" O que me preocupa, não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem carácter, nem dos sem ética.
O que mais me preocupa é o silêncio dos bons
!" ( Martin Luther King )

http://aperscrutadora.blogspot.com/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Greed

http://economico.sapo.pt/noticias/presidente-da-apb-considera-urgente-pedido-de-ajuda_115275.html


http://economico.sapo.pt/noticias/banca-nacional-em-alta-apos-emissao-de-divida_115281.html