domingo, 21 de novembro de 2010

poema

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Se botarmos o espelho da História
Na nossa frente
Veremos atrás de nós
Todos os nossos antepassados
Um a um
Repararemos na glória dos momentos
Nunca nos pecados

Quando me boto frente ao espelho da História
Reparo num detalhe
Ouço no coreto da memória
O som que faz que eu pare

É o violino de meu avô
Que era um artista
E fez mais que muito doutô

Vou andar!

E o som ecoa...
E me sinto rodeado de notas
Que até parece uma garoa
Harmoniosa, melodiosa, rítmica

O som ecoa, ecoa...
A garoa é colorida
me-di-ci-nal

Nessas horas, a alma voa
Busco toda a vida que há no meu ser
E encontro

Achei.
Por isso,
Posso ir embora.

Vitor Nunes Bustamante Reis

mar

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